O período de seca que já afeta a região Norte do país deve se prolongar pelo menos até o final de outubro, com movimento de regularização previsto a partir de novembro. Até lá, a situação do clima irá requerer atenção das empresas, por conta da previsão de temperaturas mais altas e chuvas abaixo da média, que devem impactar operações logísticas. As informações são do Climatempo, empresa brasileira de consultoria meteorológica e previsão do tempo.
Segundo a Pharmalog SA, helthtech especializada em monitoramento e transporte de medicamentos, as altas temperaturas registradas nos últimos meses no Brasil podem ter significativo impacto sobre a estabilidade dos medicamentos termolábeis e secos, uma vez que o princípio ativo pode se tornar ineficaz se a temperatura de armazenamento ou durante o transporte não for adequada.
Por conta das condições climáticas atuais, a empresa tem observado uma crescente demanda por serviços de mapeamento de rotas críticas e qualificação de embalagens. De acordo com a companhia, a Pharmalog SA utiliza tecnologias, como sensores de monitoramento em tempo real e sistemas de rastreamento.
“O controle da temperatura é realizado por meio de ar-condicionado e elementos refrigerantes em armazenagem e transporte. Hauly ressalta a importância de revisitar e ajustar protocolos de armazenagem e transporte devido às alterações climáticas inesperadas”, disse a empresa em comunicado.
Segundo a empresa, a cadeia do frio enfrenta desafios como a volatilidade dos custos operacionais e limitações na infraestrutura logística. A Pharmalog SA investe em tecnologias IoT, big data e I.A. para otimizar o controle térmico e reduzir desperdícios.
“Esperamos que a integração crescente de sistemas automatizados e Inteligência Artificial impulsione a eficiência e consolide o Brasil como líder global, mesmo em condições climáticas extremas”, afirmou o CEO da Pharmalog SA, Luiz Renato Hauly.
(Mundo Logística)