O navio Chang Min atracou no Porto Organizado da Companhia Docas de Santana (CDSA), inaugurando uma nova rota marítima direta entre o Porto de Gaolan (Zhuhai), no sul da China, e o Porto de Santana (AP).
A cerimônia de recepção contou com a presença do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre; do governador do Estado, Clécio Luís; do prefeito de Santana, Bala Rocha; do presidente da CDSA, Edival Tork; além de outras autoridades.
A operação reforça o papel estratégico do Porto de Santana, com foco na consolidação do Arco Norte no mercado internacional. Segundo Edival Tork, “a nova rota representa uma redução significativa de até 30 dias no tempo de transporte e pode diminuir em mais de 30% os custos logísticos. Este é um momento histórico, que pode marcar um novo ciclo para a economia, não apenas do Amapá, mas de todo o país”.
Davi Alcolumbre destacou que a nova conexão é um passo importante para impulsionar o comércio bilateral entre Brasil e China, promovendo integração logística internacional e consolidando o Porto de Santana como uma porta de entrada estratégica para o comércio exterior. “Sabemos do potencial que o Porto de Santana tem e vamos intensificar as relações comerciais para contribuir com o desenvolvimento econômico do país e do Amapá”, afirmou.
Para o ministro Waldez Góes, a nova rota traz visibilidade ao Amapá e abre novas possibilidades de crescimento na gestão portuária, geração de empregos e fortalecimento da economia local.
O governador Clécio Luís ressaltou a importância de fortalecer o papel econômico do Porto de Santana para o desenvolvimento do estado, afirmando que o novo traçado representa uma oportunidade promissora para a cidade e para todo o Amapá. “Não só o Amapá ganha, mas o Brasil e, acima de tudo, Santana. Vejo um cenário promissor e maravilhoso para esta cidade”, declarou.
Durante a operação inaugural, ocorreu o desembarque simbólico do primeiro contêiner. O prefeito Bala Rocha afirmou que a nova rota deve atrair investimentos. “Essa rota vai gerar muitos dividendos para o Brasil e, consequentemente, para Santana. Nossa expectativa é que, com mais clientes utilizando o Porto de Santana, o movimento aumente. Isso é muito positivo, pois trará mais rentabilidade à empresa, que poderá investir na melhoria da estrutura”, concluiu.
(Portal Portuário)
