A construção de uma megaestrada de 2.200 quilômetros que ligará o Brasil ao Chile, de Santos a Antofagasta, passando pelo Paraguai e Argentina, vai mudar a realidade econômica da América do Sul.
Contudo, até aqui, ainda não mobilizou as lideranças do Norte de Minas e os setores produtivos, que serão altamente beneficiados.
A rodovia – e também uma ferrovia no mesmo sentido – são descritos como o “novo Canal do Panamá”.
Só a rodovia facilitará o transporte de gado e produtos de exportação para os portos do Atlântico e Pacífico, beneficiando fazendeiros e camponeses, especialmente, reduzindo a logística em até 25% para exportações aos mercados da China e da Índia, os países mais populosos do mundo.
Os governos dos países envolvidos no projeto demonstraram apoio, incluindo o presidente paraguaio Mario Abdo, que afirmou que a rodovia reduzirá em cerca de 25% os custos de logística para o setor produtivo.
A rodovia passará por áreas como o Gran Chaco, no Paraguai, abrigando diversas espécies de animais e plantas.
(montesclaros.com)