As Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs), realizadas em 29 de dezembro, na sede do SINDICOMIS e da ACTC, aprovaram importantes mudanças nos estatutos das entidades, as quais eliminarão grande parte dos empecilhos burocráticos que dificultam a gestão.
As alterações, adequações e atualizações aprovadas tiveram como base estudos elaborados pela Deloitte Touche Tohmatsu Limited, juntamente a Giovanni Galvão e Oswaldo Castro Neto. Na opinião do presidente do SINDICOMIS e da ACTC, Luiz Ramos, elas representam um passo indispensável na sobrevivência das entidades, pois conectam-nas com a realidade do Brasil e do mundo, sobretudo após a pandemia.
Ao abrir as AGEs, Ramos prestou homenagem à sua mãe, de 91 anos, que contraiu e recuperou-se da Covid-19, e a Milton Lourenço Dias Filho, ex-diretor do SINDICOMIS e da ACTC e presidente do Grupo Fiorde, falecido no último 21 de agosto. Na sequência, destacou a última edição do Jornal Acontece, que pontuou, em forma de retrospectiva, todos os trabalhos executados pela atual gestão ao longo do ano. Também enfatizou que as decisões tomadas nessas AGEs terão de ser submetidas às aprovações do Ministério da Economia e do Cartório de Registro.
Todas as propostas de mudanças apresentadas já haviam sido discutidas e consensuadas pela Diretoria Executiva. De acordo com Giovanni Galvão, são frutos de um trabalho árduo e dificultoso, mas com compilações e adequações suficientes para trazerem os estatutos a uma nova realidade. As motivações para essa decisão se prenderam à necessidade de atender às transformações impostas pela reforma trabalhista, pela pandemia e pelo cenário nacional; às solicitações da Fecomercio (sincronia de mandatos); simplificação das formas, para facilitação do registro de documentos perante o cartório competente; modernização, fortalecimento e ampliação da velocidade na gestão, com foco nas questões de resultados; e a acomodação antecipada das novas categorias provenientes da possível ampliação da base de representação (nacionalização e ampliação de categorias).
Ao falar aos presentes, Giovanni pontuou as premissas que foram buscadas, como a de fazer com que ambas as entidades continuassem com seus estatutos separados, mas que houvesse simetria entre eles – ou seja, fazer com que as regras que valem para uma também fossem válidas para a outra. Uma delas, por exemplo, atualizaria os processos eleitorais e disciplinares, os quais, pela propositura que seria apresentada, sairiam dos estatutos e incorporariam em regimentos internos. Com isso, segundo explicou, se em algum momento futuro houver a necessidade de sofrerem alterações, isso seria feito de uma forma muito mais simples, prática, econômica e ágil.
Outras duas propostas discutidas foram a realização das assembleias gerais por meio virtual e a definição das figuras dos filiados, associados e aderentes.
Após colocadas em votação, essas e as outras proposituras foram aprovadas. Ramos encerrou as AGEs salientando que as entidades sobrevivem de custeio; que existem pontos que precisam ser trabalhados rapidamente, como ampliar a base da categoria e atrair novos associados, por exemplo; e que a gestão da Presidência e da Diretoria Executiva têm que ser a mais simplificada possível, e não carregada de burocracia.