O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, fechou um contrato para prover eletricidade e ar-condicionado aos aviões com energia renovável, enquanto eles estiverem estacionados em solo. A solução, que já está disponível em Brasília e em fase de implementação nos terminais de Porto Alegre e Fortaleza, substitui equipamentos movidos a combustível fóssil, o que garante a redução de emissões na atmosfera, tornando as empresas aéreas e os terminais mais sustentáveis.
A tecnologia proporciona a redução do consumo de querosene de aviação e, consequentemente, o custo operacional das empresas aéreas. Em Brasília, onde o serviço foi implementado há cinco anos, as 22 pontes de embarque com equipamentos já instalados geram anualmente uma redução de emissões de carbono de aproximadamente 15 mil toneladas. Em 2025 o projeto será ampliado em 4 pontes adicionais, totalizando 26 pontes cobrindo 100% das pontes de embarque de voos domésticos.
No aeroporto de Guarulhos, segundo Marcus Cunha, diretor de Soluções para Cidades da ENGIE, empresa responsável pela implementação. Ele calcula que essa redução poderá atingir uma quantidade três vezes maior.
Além dos benefícios sustentáveis, o sistema elétrico traz maior eficiência operacional e mais segurança para os aeroportos, que passam a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves, além da redução de ruído.
Nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre, administrados pela concessionária Fraport, o serviço de fornecimento de eletricidade para aeronaves em solo está em fase de implementação. Na capital cearense, os equipamentos estarão disponíveis em oito pontes de embarque. Na capital gaúcha, serão nove. Somados, os terminais poderão registrar uma redução de cerca de 76 mil toneladas de emissões de carbono por ano.
(Aeroflap)