A desestatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), a primeira prevista no programa de concessões do Governo Federal na área de infraestrutura de transportes, terá como consequência imediata o aumento de competividade e do dinamismo dos portos, disse nesta terça-feira (6) o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.
Piloni participou da audiência pública virtual promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para colher sugestões e contribuições para o aprimoramento do leilão, com previsão de publicação em outubro deste ano e que deve captar investimentos de até R$ 1 bilhão.
“Queremos portos mais dinâmicos com melhor condição de competitividade”, disse o secretário. O contrato de concessão terá vigência de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos. Quem vencer a licitação vai administrar a Codesa e explorar indiretamente as instalações dos Portos Organizados de Vitória e Barra do Riacho.
EMPREGOS – Segundo Piloni, o modelo de desestatização proposto foi elaborado também com o pensamento de gerar novas postos de trabalho, mas também preservar os já existentes. “É uma pauta geradora de atividade econômica e de oportunidades. E dentro da Codesa também houve esse olhar cuidadoso em relação aos funcionários”, completou Piloni.
Também participaram da audiência pública a secretária especial do Programa de Parcerias e Investimentos do Ministério da Economia, Martha Seillier; o diretor-presidente da Codesa, Júlio Castiglioni; o superintendente de estruturação do BNDES, Cleverson Aroeira; e o represente do Consórcio Portos B/Portos Brasil, Marcello Salles.