Especialistas debatem tecnologia na retomada pós-pandemia

Considerando as dificuldades e oportunidades que se apresentaram aos negócios no país durante a pandemia, o Serpro e a Fecomércio MG realizaram, na última quinta-feira, 5, o webinar  “Como as soluções digitais podem apoiar os negócios na retomada pós-pandemia?”. O evento contou com as presenças do executivo de negócios do Serpro, Michael Rabelo, do economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, do coordenador comercial da Fecomércio MG, Danilo Manna, e do fundador da empresa Nous SenseMaking, Brenner Lopes. 

Segundo o especialista do Serpro, este momento de pandemia pelo qual o mundo está passando deixou mais evidente que as relações estão menos físicas e cada vez mais digitais. “Muitas empresas já percebiam que as relações estavam cada vez mais virtuais e menos presenciais com o aumento das interações de clientes, por exemplo, pelo WhatsApp, plataformas mobile e redes sociais. Mas, com a pandemia, isso ficou mais claro. O comércio teve que se readaptar e aqueles que já tinham percebido a realidade virtual conseguiram se restabelecer, mas aqueles que não perceberam acabaram sucumbindo”, avaliou.

Para Michael, as empresas têm que ter mecanismos para se manterem no ambiente digital, com segurança e respeito à Lei Geral de Proteção de Dados. “Cada empresa, independentemente do tamanho, vai ter que se preocupar em como se adaptar a esses novos movimentos. A questão aqui já não é mais o tamanho da empresa, mas, sim, se quer continuar operando ou não no mercado. O Serpro, aderente à missão de conectar governo e sociedade, disponibiliza aplicações, APIs, e outras soluções tecnológicas para apoiar as empresas. O Serpro tem compromisso com a LGPD e pode viabilizar segurança ao negócio da empresa, prevenindo a ocorrência de fraudes”, destacou.

O empresário Brenner Lopes apontou que, apesar de a tecnologia ter minimizado os impactos da pandemia, alguns segmentos ainda não se recuperaram. “Acho que essa retomada estava represada de alguma forma, mas ainda com instabilidade. Estamos fazendo um trabalho, neste momento, de análise do mercado internacional e percebemos um aumento no preço do frete e dos contêineres. Por isso, estamos com dificuldades em vários segmentos, como montadoras e indústrias de eletroeletrônica. O impacto ainda está sendo sentido e acredito que vamos demorar um pouco para a retomada total. A perspectiva de crescimento está muito em função desse represamento”, apontou.

O economista Guilherme afirmou que uma das melhores formas que as empresas têm para driblar as incertezas impostas pela pandemia e continuar forte no mercado é o ritmo da vacinação. “Eu acredito que o grande entrave para o setor terciário é justamente a incerteza que paira sobre o cenário, mas nós temos a campanha de vacinação, que é muito positiva. A vacinação em si, para além da discussão da saúde, que a gente já sabe que é fundamental, talvez seja o melhor programa no momento para a retomada da atividade econômica, porque ela traz mais tranquilidade, diminui a incerteza dos agentes econômicos. Permite que os consumidores, os clientes, a população, de uma forma geral, retomem a circulação, naturalmente, respeitando as medidas sanitárias. Permite, também, que os empresários façam previsões para os próximos meses com uma certa segurança e probabilidade de que irá ocorrer de fato. Então, acho que a campanha da vacinação é fundamental e vem permitindo essa retomada da confiança”, destacou.

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