Estamos tão acostumados a festejar agradecidos as grandes ondas migratórias ocorridas “no atacado” na segunda metade do séc. XIX (1850-1900) e primeiras décadas de 1900, que trouxeram para o Brasil milhares de famílias japonesas, italianas, espanholas, alemãs, austríacas e de tantos outros países, que deixamos de atentar para aquelas que ocorreram mais recentemente, “no varejo”, envolvendo uns poucos estrangeiros.
De diferente entre aqueles e estes, o contexto da necessidade de substituição de mão de obra escrava antes e depois de abolida a escravidão e a forte demanda de mão de obra na produção de café e em outras atividades econômicas, situação que obviamente não encontramos nas imigrações mais recentes.
Em comum entre uns e outros, traziam todos a intenção de residir de forma permanente em um novo país enfrentando todas as naturais dificuldades dessa decisão, uma inflexível vontade de viver uma vida nova e a esperança de prosperar e contribuir para o engrandecimento de nosso jovem Brasil.
Dentre estes “novos imigrantes” há diversos que vieram atuar profissionalmente com comércio exterior, contribuindo para formar, na prática, centenas ou milhares de brasileiros desejosos de atuar neste intrincado e complexo ramo da economia.
Um destes jovens e recentes imigrantes está completando exatos 50 anos de imigração no dia 10 de junho de 2025 e é justo comemorarmos esta efeméride.
Nascido em 05 de maio de 1947 em Basel, cidade Suíça que faz fronteira com a França e Alemanha, ainda jovenzinho foi trainee na matriz da Danzas AG. Basel, formando-se em administração com ênfase em comercio exterior e logística, atuando em várias cidades de diversos países na Europa aperfeiçoando seu conhecimento profissional, inclusive em Londres aonde completou seu MBA na Swiss Mercantile Society. O vemos em novembro de 1971 na Companhia Suíça de Navegação Basel atuando no braço logístico (a Panalpina) sendo depois transferido como Delegado Comercial (hoje se chama Business Development) para o Oriente Médio (Tel Aviv, Israel).
Para o que mais de perto nos interessa, foi transferido em 1975 para São Paulo, onde chegou em 10 de junho para assumir a Chefia da Delegação Comercial até a fundação da Panalpina do Brasil, em 1977, que presidiu por uma década (até 1987) e conquistar o diploma brasileiro de Despachante Aduaneiro e fundar, em 1º de Maio 1987, sua atual empresa ELOTRANS.
É claro que falamos do profissional HUGO BUSER, um brasileiro naturalizado (desde 15 de agosto de 1984) brasileiro de coração com berço na Suíça, que há 50 anos colabora com os brasileiros natos para construir um Brasil melhor, com uma dedicação que nos enternece e encanta.
Uma pessoa sensível, um homem que tem desde sempre cumprido com eficiência suas múltiplas funções de pai de três filhos, de facilitador das complexas atividades necessárias à realização de um sem número de operações de comércio exterior que realizou e suas funções ligadas a atividades benemerentes.
É hora de, profundamente agradecidos, reconhecer e enaltecer este extraordinário profissional. HUGO BUSER é hoje, sobretudo, um BRASILEIRO que merece nosso agradecimento por tudo o que nestes 50 anos de Brasil conquistou, ensinou e realizou.
MUITO OBRIGADOS, amigo HUGO, por ao longo destes 50 anos hoje comemorados, ombrear conosco na grandiosa e dificílima tarefa de transformar positivamente este nosso Brasil.
Diretoria do SINDICOMIS NACIONAL e da ACTC
