Mapa encerra bimestre com mais um recorde histórico na abertura de mercados

Fechando fevereiro em alta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) celebra mais um marco histórico no setor agroexportador brasileiro. Somente nos dois primeiros meses do ano, o Brasil superou 16 barreiras comerciais em 11 países, marcando um bimestre histórico na abertura de novos mercados para os produtos do agro brasileiro.

A expansão, a mais alta já registrada em um bimestre na série histórica, estabelece um novo recorde ao superar o ano de 2021, que teve 13 novas aberturas em sete países. As aberturas, fruto da relevância e retomada do Brasil no âmbito mundial, também contribuem para o aumento do fluxo comercial e reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

Desde o início de 2024, novos mercados foram abertos para exportação em todos os cinco continentes, sendo embriões e sêmen bovinos para Botsuana; gelatina e colágeno para os Estados Unidos; alevinos de tilápia e produtos de reciclagem animal para as Filipinas; bovinos vivos, embriões de bovinos e sêmen bovino para o Paquistão; animais de reprodução para o México; açaí em pó para Índia; pescados para Austrália; produtos à base de células-tronco mesenquimais (cães, gatos e equinos) com fins terapêuticos na Costa Rica; café verde na Zâmbia; bovinos vivos em Omã; e extrato de carne bovina e carne e produtos cárneos de ovinos para Singapura.

Mapa encerra bimestre com mais um recorde histórico na abertura de mercados

Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a abertura de novos mercados gera demanda para exportação de produtos, abre novos negócios e reflete de forma positiva na economia brasileira. “A pessoas me perguntam ‘o que isso muda na minha vida?’. Quando você abre um mercado, o emprego acontece, as oportunidades acontecem. É um momento de muita satisfação”, ressalta.

Em 2023, superando os anos anteriores, o Brasil atingiu a marca histórica de 78 novos mercados em 39 países. As exportações brasileiras do agronegócio também bateram recorde, atingindo US$ 166,49 bilhões, cifra 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,62 bilhões. Dessa forma, o agro foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira em 2023.

“A pedido do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, seguimos com nossas missões pelos continentes, em especial na África e na Ásia, dialogando com os países para ampliar o comércio agrícola brasileiro, conquistar novos mercados e obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem (eliminando a necessidade de auditorias locais)”, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.

Outras conquistas

O bimestre também foi marcado por outras importantes conquistas para a ampliação da exportação de produtos agrícolas brasileiros, entre elas o fim da medida antidumping da China sobre a carne de frango brasileira; o “Protocolo de Equivalência dos Sistemas de Inspeção de Carnes”, conhecido como “pre-listing“, uma medida que promete facilitar as exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de aves para o Egito; a habilitação de mais cinco plantas para a exportação de carnes bovinas e de aves para a Rússia; o reconhecimento, pelas autoridades sanitárias de Omã, da regionalização conforme as regras da OMSA em casos de gripe aviária; e a ampliação da área de exportação de carne bovina brasileira, incluindo novos estados, para o Canadá.

Tais resultados são frutos do esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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