Ampliar a capacidade de transporte de minério de ferro e manganês por meio das hidrovias brasileiras, gerar empregos e movimentar a economia do país são algumas das ações possíveis após aprovação de R$ 2,93 bilhões pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), administrado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O investimento será utilizado para o apoio financeiro à navegação interior.
Em reunião realizada nesta quinta-feira (05), o Conselho liberou o recurso para ser aplicado em quatro projetos na área de hidrovias. Os trabalhos se referem à construção de 400 balsas mineraleiras, que serão criadas em estaleiros da região Norte e Nordeste. Cerca de de 8.500 empregos devem ser gerados, direta e indiretamente, distribuídos na construção, operação e manutenção das balsas.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o valor investido trará mais competitividade ao mercado nacional e contribuirá para a expansão da atividade. “A aprovação desse aporte trará benefícios para toda a sociedade, seja na produção de empregos e geração de renda, na modernização das estruturas de transportes ou para agilizar o transporte de cargas pelos nossos rios. Estamos trabalhando para melhorar ainda mais o país”, destacou Costa Filho.
Os projetos deliberados pelo Conselho Diretor podem ter financiamento de até 90 % pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). O custo da contribuição financeira do FMM dependerá do percentual de conteúdo nacional e do tipo de embarcação, sendo essas condições definidas na Resolução CMN nº 5.031/2022.
O Fundo da Marinha Mercante visa prover recursos para o desenvolvimento tanto da marinha mercante como das indústrias de construção e reparação navais no país.