BOLETIM FINANCEIRO PARA INVESTIDORES
Bolsas globais estendem recuperação iniciada ontem à tarde com plano de quase US$ 1 trilhão sendo preparado nos EUA para infraestrutura e após Fed dizer que passará a comprar títulos de empresas. Ampliação do apoio do BC japonês a companhias do país impulsionou ações em Tóquio.
Estímulos ajudam a arrefecer o temor de uma 2ª onda da pandemia, que poderia descarrilhar a retomada econômica. Agenda nos EUA tem potencial de mover ativos, com entrega de relatório por Powell no Senado americano, além do dado de vendas no varejo.
No Brasil, também saem indicadores do setor varejista, que podem mostrar queda aguda em abril. Um número mais fraco pode corroborar apostas de que o Copom, que inicia hoje reunião de dois dias, repetirá o corte de 0,75 pp da Selic e não fechará totalmente a porta a novas reduções. Mercado digere nome de Funchal, confirmado para o Tesouro no lugar de Mansueto, cuja saída ajudou os ativos brasileiros a terem desempenho pior que os externos ontem.
Na política, os atritos entre os poderes persistem após Bolsonaro pedir que “não afrontem” o Executivo. Agenda traz ainda IPC-S e IGP-10 (Bloomberg).
É imperativo para esta sobrevida da valorização da B3 que o dólar mantenha o viés de alta, caso contrário poderá não se sustentar. O fato a ser considerado é que o movimento da B3 pode até parecer que é sinérgico com o de NY, porém os fatores são diferentes.
Lá as razões são a retomada da atividade econômica ainda que gradual e aqui é o conceito de “barata” para as ações cíclicas em dólares. Contudo, à margem disto tudo há a ameaça de uma segunda rodada da pandemia do coronavírus nas economias que insinuam recuperação e isto é um fator imponderável e de forte impacto.
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Dólar abrindo com variação de -0,94%.
Retomada no Brasil deve ser mais lenta que em 90% dos países
Nove em cada dez países devem vem atravessar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus melhor do que o Brasil, indica levantamento que cruza previsões do FMI com a edição mais recente do Boletim Focus, do Banco Central. Estudo do pesquisador Marcel Balassiano, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, aponta que, entre 192 países, o Brasil ficará na 171ª posição.
Na América do Sul, apenas a Venezuela terá um resultado pior e deve ficar em penúltimo lugar. Já a China, onde a epidemia começou, poderá ter um crescimento de 5,1%. Uma agravante para o baixo desempenho da economia brasileira é que desde 2017 o País vinha crescendo na casa de 1%, após duas quedas seguidas de mais de 3%. Para economistas, as medidas descoordenadas contra a pandemia no País farão com que as restrições durem mais, prejudicando a recuperação econômica.
ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM RECIFE
PORTARIA Nº 17, DE 15 DE JUNHO DE 2020
Disciplina a entrada, permanência, movimentação e saída de pessoas e veículos no Aeroporto Internacional do Recife e dá outras providências.
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS
PORTARIA Nº 151, DE 15 DE JUNHO DE 2020 –
Dispõe sobre a prorrogação e manutenção do fechamento provisório do protocolo físico, assim como a prorrogação da suspensão da fluência dos prazos processuais até o dia 05/07/2020, com o retorno da fluência normal dos prazos e do funcionamento do protocolo físico a partir do dia 06/07/2020, segunda-feira, salvo fato novo ou circunstância devidamente demonstrada no caso concreto que venha a ensejar a necessidade de outro encaminhamento.
COMPANHIA DE ENTREPOSTOS E ARMAZÉNS GERAIS DE SÃO PAULO
RESOLUÇÃO Nº 5, DE 12 DE JUNHO DE 2020
Resolução nº 001/2020, de 23/03/2020
(prorrogada em 15 de maio de 2020 – Resolução nº 004/2020) –
Estende a quarentena até 28 de junho de 2020.
Cenário Legislativo
Pauta prevista para sessão deliberativa desta terça-feira:
Matérias de Interesse
MP 927/ 20– Alterou regras trabalhistas.
MP 936/ 20– Permitiu a redução de salários, jornada e a suspensão de contratos durante a pandemia de covid-19.