Resultado dos leilões de aeroportos é “vitória da ousadia”, diz Tarcísio de Freitas

Com garantia de R$ 6,1 bilhões em investimentos em 30 anos e arrecadação superior a R$ 3,3 bilhões, o primeiro dia da Infra Week, com os leilões de 22 aeroportos, divididos em três blocos (Sul, Central e Norte I), representa uma vitória importante para todo o país. A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após a realização da sexta rodada de concessões na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

“A gente está celebrando a vitória da ousadia, do trabalho e da infraestrutura”, afirmou Tarcísio. Para o ministro, o país soube sair na frente ao manter os leilões para esta semana, enquanto outras nações suspenderam as negociações previstas. “Estou muito feliz de ver grupos importantes participando. Issoé o maior sinal de prestígio, sinal de confiança no nosso país.”

O bloco Sul, formado pelos aeroportos de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Bacacheri em Curitiba (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS), e o bloco Central, com Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís (MA), Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE), ficaram com a Companhia de Participações em Concessões, que ofereceu R$ 2,1 bilhões para o bloco Sul e R$ 754 milhões ao Central.

Já o bloco Norte, que inclui os aeroportos de Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR) foi arrematado pelo consórcio Vinci Airports com a proposta de R$ 420 milhões.

CRESCIMENTO – “Investimento na infraestrutura aeroportuária é fundamental para nossa estratégia de crescimento da aviação civil. Que coisa boa ter a Vinci operando na região Norte, onde o transporte aéreo é fundamental para conectar as pessoas ao restante do país. E como é bom ver a CCR operando aeroportos. E que apetite! Um grande grupo, que tem feito um grande trabalho”, elogiou o ministro da Infraestrutura.

Na avaliação de Tarcísio de Freitas, o resultado positivo nos leilões também se deve a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) durante a pandemia de covid-19. “[A Agência] veio com medidas de proteção de caixa para companhias aéreas e, também, para as concessionárias de aeroportos. Atuou no reperfilamento das outorgas, no reequilíbrio econômico-financeiro, e tudo isso de uma maneira muito rápida”, disse.

NOVAS RODADAS – Prevista para o primeiro semestre de 2022, a sétima rodada de leilões aeroportuários terá mais 16 equipamentos, em novos três blocos. Entre eles, os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A estruturação dos projetos está em fase adiantada, afirmou Tarcísio. Na sequência, virão audiências públicas e análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

A Infra Week segue nesta quinta-feira (8), com o leilão – às 14h, na B3 – do trecho 1 da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), na Bahia, com previsão de mais de R$ 3 bilhões de investimentos. Na sexta-feira (9), às 15h, acontece o pleito para o arrendamento de cinco terminais portuários – 4 no Maranhão e 1 no Rio Grande do Sul –, com outros R$ 600 milhões a serem investidos pela iniciativa privada.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura

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