O crescimento na última rodada do ranking de competitividade e as reformas estruturantes realizadas de 2019 até o momento pelo Governo Federal são o caminho para o objetivo central: fazer do Brasil o líder em infraestrutura de transportes na América Latina. Esta foi a avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em reunião nesta quarta-feira (23) com dirigentes e associados da Aliança pela Infraestrutura.
“Temos tudo para se tornar líder da América Latina em infraestrutura de transportes”, avaliou o ministro. Segundo Freitas, tornar o Brasil mais competitivo é a grande meta da atual gestão para atrair mais investimentos. Para chegar nisso, é preciso melhorar os serviços, reduzir burocracia e conceder ativos da União à iniciativa privada. “Temos um robusto programa de concessões. Os ativos são bons, a estruturação está se sofisticando e está cada vez melhor”, disse.
No encontro, Tarcísio destacou a importância dos índices da pesquisa de opinião do ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial realizada com empresários brasileiros. O Índice de Competitividade Global – Subíndice de Infraestrutura de Transportes é usado para medir o alcance da visão de futuro do Ministério da Infraestrutura.
Conduzida pela Fundação Dom Cabral, a pesquisa de opinião sobre a infraestrutura de transporte traz quatro indicadores. “Ano passado conseguimos engajar mais e já houve respostas porque nós crescemos 8 posições em rodovias, 18 posições em aeroportos, 13 em portos e 1 em ferrovias e é preciso continuar caminhando”, afirmou o ministro.
AVANÇOS – Em apresentação aos representantes da Aliança, o subsecretário de Gestão Estratégica e Inovação, Fernando Coelho, destacou avanços e medidas tomadas pelo governo nos quatro modais de transporte. Programas como o inov@BR, lançado em abril, e a criação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) vão revolucionar as operações de transportes rodoviários.
Carro-chefe do MInfra, a transferência de ativos também recebei seu destaque. No setor ferroviário, já foram garantidos R$ 34 bilhões de investimentos de 2019 para cá. Já no setor aeroviário, ocorreram leilões de 34 aeroportos (5ª e 6ª rodada), contratando R$ 9,62 bilhões em investimentos.
Já no setor portuário, as movimentações vêm crescendo 10,5% em relação a 2020, após já ter crescido 4,2% no ano passado. Em arrendamentos portuários, foram realizados, desde 2019, 26 leilões, com mais de R$ 4 bilhões de investimentos. Ainda em 2021, serão mais 17 terminais leilões com mais R$ 3 bilhões de novos investimentos.
Além do ministro e do subsecretário de Gestão Estratégica e Inovação, participaram da discussão Jesualdo Conceição da Silva, da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP); Douglas Rebouças de Almeida, da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA); Marco Aurélio de Barcelos Silva, da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR); e Fernando Simões Paes, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura