Vports dá entrada em licenciamento para a construção de porto em Aracruz

A Vports, concessionária responsável pelo Complexo Portuário de Vitória, iniciou, no Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente), o processo de licenciamento ambiental para a implantação de um porto em Barra do Riacho, Aracruz. O protocolo foi feito no último dia 30 de abril e a expectativa é de que a licença prévia saia em meados do ano que vem. A ideia é avançar com a parte burocrática enquanto que os executivos tocam as conversas com potenciais clientes. A Vports, responsável pelo que era administrado pela Codesa até outubro de 2022, tem uma área de 522 mil m² a ser desenvolvida e um espaço de 300 mil m² que, até 2033, abrigará o Terminal Aquaviário de Barra do Riacho, da Transpetro, especializado no movimento de gás.

“Entramos no Iema com o master plan de um porto multipropósito, ou seja, que terá espaço para energia, granéis líquidos, descomissionamento de embarcações e até contêineres. A ideia é licenciar um projeto básico e fazer eventuais ajustes conforme os negócios forem se confirmando. A decisão de investimento, que já vem sendo discutida há tempos, está tomada e o andamento do licenciamento deve acelerar as coisas”, explicou Gustavo Serrão, CEO da Vports.

O início do processo de licenciamento é mais um passo da Vports para marcar posição em Barra do Riacho, que está se transformando no maior hub portuário do Estado e um dos maiores do Brasil, com Portocel, Porto do Imetame, a operação da Transpetro e a área ainda a ser utilizada pela Vports. No começo de 2025, a companhia realizou uma dragagem no canal de acesso para os terminais da região – Terminal Aquaviário de Barra do Riacho e Portocel usam a mesma estrutura.

Tendo em vista que o contrato com a Vports vai até 2033, a Vports está estudando a utilização da área como um todo. “Temos uma área importante dentro de um dos principais hubs de desenvolvimento portuário do Brasil. O conceito é de um terminal multipropósito, que tenha capacidade de se especializar conforme a demanda. As ideias iniciais, como termelétricas e descomissionamento, estão mantidas no projeto conceitual que foi para o Iema”, assinalou Serrão.

(Datamar News)

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