O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou nesta segunda-feira (16) do evento Sudeste Export 2024, que tem por objetivo debater temas essenciais para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura de transportes daquela região e em outro país. O fórum regional de infraestrutura, logística, transportes e inovação busca estudar soluções por melhorias para a modernização da infraestrutura, em especial aos acessos para os portos, como os de Santos e São Sebastião (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).
Para construir políticas e caminhos que levem ao crescimento sustentável, o Ministério de Portos e Aeroportos, junto com o titular da pasta, o ministro Silvio Costa Filho, tem inserido mais recursos com objetivo de alavancar a economia e promover maior conforto à sociedade. “O Brasil tem uma dívida histórica com o setor portuário brasileiro. Se compararmos com a aviação civil, por exemplo, que nos últimos 15, 20 anos, sobretudo por conta das nossas concessões, modernizou a sua infraestrutura com mais investimentos. Esse olhar que tiveram com o modal aeroportuário também está sendo implementado no setor portuário”, declarou Costa Filho.
Realizado na Associação Comercial de São Paulo, na capital paulista, o encontro reuniu os principais especialistas nos modais de logísticas. Esses profissionais reforçaram a importância do governo, empresas e indústrias atuarem de maneira mais coordenada em área estratégicas, pensando no crescimento da economia brasileira e no futuro sustentável. Temas como inovação, competitividade, descarbonização no setor de transportes, desafios climáticos, licenciamentos e modelos de financiamento também foram pautas abordadas durante o evento.
Nos últimos meses, o Governo Federal, com o apoio da Esplanada e do Congresso Federal, aprovou projetos que buscam criar mais incentivos para a indústria e o setor portuário. A extensão por mais cinco anos do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), por exemplo, garantiu a melhorar a eficiência operacional e a competitividade de portos e ferrovias do país. A publicação, na última semana, da nova portaria ampliando a aplicação de recurso do Fundo da Marinha Mercante também busca otimizar os investimentos públicos e fortalecer a indústria naval e portuária do país.
“Agora, com os 32 bilhões que estão disponíveis do Fundo da Marinha Mercante, a gente vai poder usar não só recursos para a indústria naval brasileira, que já tem hoje 16 milhões contratados, mas vamos ampliar, nesses outros 12 meses, a carteira de crédito com mais de 12 bilhões. Por meio dessa portaria, mais de 30% desse recurso poderá ser destinado a projetos portuários para poder potencializar a indústria portuária brasileira com crédito que é fundamental para o desenvolvimento. Isso vai estimular o setor cada vez mais a se capitalizar”, finalizou Costa Filho.
