A Wilson Sons obteve um resultado inédito para o setor logístico brasileiro no Terminal de Contêineres de Santa Clara , no Rio Grande do Sul, ao reduzir em 55% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em comparação ao transporte rodoviário.
O estudo comparou o transporte fluvial e terrestre na rota entre os terminais de contêineres de Santa Clara e Río Grande e concluiu que, no transporte rodoviário de contêineres, as emissões equivalentes de dióxido de carbono podem chegar a 0,196 toneladas de CO2e por TEU (unidade equivalente a vinte pés), o que representa o dobro das emissões do transporte fluvial. O cálculo é baseado em uma barcaça com 90% de ocupação, que é a taxa média real de ocupação do terminal.
“Os resultados do estudo são um marco na história do transporte de cargas no Brasil, pois refletem os esforços que têm sido feitos para reduzir as emissões, promover a multimodalidade e ajudar o terminal a cumprir os objetivos de sustentabilidade de seus clientes, à medida que estes se beneficiam. realizando suas operações logísticas por meio de hidrovias”, afirma Cleiton Lages, Gerente de Meio Ambiente e Segurança do Terminal de Contêineres de Rio Grande.
“É muito gratificante ver que a Santa Clara está ajudando a diversificar a malha logística brasileira. A navegação interior tem sido uma importante aliada das empresas em seus objetivos de descarbonização, e o Terminal de Contêineres de Santa Clara tem demonstrado sua eficiência nesse sentido”, afirma Paulo Bertinetti, CEO do Terminal de Contêineres de Rio Grande.
Resinas, madeira, frango congelado, borracha e utensílios domésticos representam 80% das mercadorias transportadas por Santa Clara. As mercadorias – para importação, exportação e transporte nacional – têm origem ou destino nos municípios de Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi, Caxias do Sul, Triunfo, Veranópolis, Cruz Alta, Lajeado, Taquari e Serafina Corrêa, no estado do Rio Grande . do Sul Com oito anos de operação, a Santa Clara foi reconhecida pelo Ministério da Infraestrutura do Brasil como uma das melhores instalações do Brasil, no Prêmio Portos + Brasil, em. a categoria Movimentação de Contêineres em Terminais Privados.
A Santa Clara iniciou suas operações com uma barcaça da Navegação Guarita, em outubro de 2016, quando uma parceria entre Wilson Sons e Braskem reativou o Píer IV e recuperou o transporte fluvial de cargas entre Triunfo e o Porto de Rio Grande. Dois anos depois, a Wilson Sons ampliou sua capacidade com a disponibilização de mais uma barcaça, oferecendo quatro serviços semanais. A Wilson Sons adicionou recentemente 33% à capacidade operacional do Terminal de Contêineres de Santa Clara. A expansão ocorreu com a incorporação da barcaça Guaíba, de 160 TEUs (unidades equivalentes a vinte pés), em substituição à antiga, de 120 TEUs.
(Portal Portuário)