PANORAMA TRADE
Análises de temas diários e relevantes
Produção: Assessoria de Comunicação do SINDICOMIS NACIONAL-ACTC
O absenteísmo laboral, frequentemente interpretado de forma simplista como desinteresse do colaborador, revela-se um fenômeno muito mais complexo quando analisado sob a ótica da saúde ocupacional. Um trabalho bastante interessante (link) pela Universidade de São Paulo demonstra que o retorno ao trabalho após períodos de afastamento por questões de saúde representa um desafio multifacetado, impactando significativamente a identidade profissional do próprio trabalhador. Assim, praticamente, cai por terra que a ausência do trabalho por fatores de saúde é um tipo de “vale descanso”.
Gatilhos para desequilíbrios psíquicos
O estudo, que acompanhou casos reais de profissionais em processo de reintegração ao ambiente corporativo, evidenciou que a interrupção das atividades laborais pode afetar a personalidade do indivíduo e sua inserção – ou reinserção – nos contextos social e laboral. Mais que isso, ficou evidenciado que o trabalho ocupa posição central na constituição da identidade do ser humano, tornando qualquer perturbação nessa esfera um potencial gatilho para desequilíbrios psíquicos.
A importância do retorno
Um dado particularmente relevante para gestores e lideranças empresariais é a constatação de que o término do período de afastamento gera considerável ansiedade nos colaboradores. O principal fator de preocupação identificado é a incerteza quanto à capacidade de retomar plenamente as atividades sem comprometer ainda mais a saúde, especialmente nos casos onde foram diagnosticados distúrbios crônicos.
Para as organizações, compreender essa dimensão psicológica do absenteísmo é fundamental para desenvolver políticas de gestão de pessoas mais efetivas. A pesquisa indicou, por exemplo, que o suporte adequado durante o processo de reintegração não apenas beneficia o colaborador, mas também contribui para a redução de novos afastamentos e para o aumento da produtividade geral.
O custo do absenteísmo às empresas
As mídias de comunicação do SINDICOMIS NACIONAL/ACTC já noticiaram que em 2024, o Ministério da Previdência Social registrou quase 500 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais [leia-se ansiedade e depressão, principalmente], o maior número em pelo menos uma década. O maior número de licenças médicas está nos estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Um aliado para sua empresa e seus colaboradores
Levando em consideração todo esse espectro, o SINDICOMIS NACIONAL/ACTC, em parceria com a DIGITAL MEDICINA, promoverão, no próximo dia 8, às 14 horas, a live “Redução do absenteísmo e aumento da produtividade: o papel do SINDICOMIS NACIONAL na gestão de afastamentos médicos”.
O tema central será sobre a questão envolvendo as faltas frequentes, a sobrecarga da equipe, queda de produtividade e aumento de custos, gerando um efeito cascata que pode comprometer os resultados da empresa.
A partir desse contexto, uma das ferramentas mais eficazes é a gestão eficaz dos afastamentos médicos. Para isso, um time de especialistas estará presente. Confira:
- Dr. Giovanni Galvão – Advogado com 40 anos de experiência na área jurídica e sindical.
- Dr. Leonardo Jorge Cordeiro de Paula – Médico cardiologista e diretor técnico da EBRAMED.
- Dra. Danieli Assaf – Médica do trabalho e psiquiatra, especialista em Saúde Ocupacional.
- Priscilla Gonçalves Teixeira – Psicóloga e product manager do Programa SAUDEAENERGIA da Digital Medicina.