Porto Central e Praxys se unem para criar hub de contêineres

Parceria busca viabilizar infraestrutura capaz de receber os maiores navios porta-contêineres do mundo

O Porto Central, complexo logístico portuário em construção em Presidente Kennedy, Litoral Sul do Espírito Santo, e a Praxys, consultoria especializada em negócios e transações financeiras, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para dar origem a um dos maiores terminais de contêineres da América Latina. A parceria objetiva viabilizar uma infraestrutura capaz de receber os maiores navios porta-contêineres do mundo, consolidando o terminal como um hub logístico estratégico para a região.

O terminal de contêineres permitirá o uso de embarcações de grande porte de comércio de e para o Brasil, com ganhos significativos em economias de escala e maximização da entrada de cargas da Ásia e/ou da Europa, permitindo o transbordo para Argentina e Uruguai, solucionando gargalos logísticos e otimizando rotas marítimas.

A atuação da Praxys abrange também a gestão de marketing e negociações de contratos, capitalizando a experiência de Jesper Kjaedegaard, ex-executivo da Maersk Line, com mais de 40 anos no setor de contêiner, transporte marítimo, planejamento portuário e logística internacional.

“O novo terminal é exatamente a transformação que o Brasil precisa. Redefinirá o cenário dos serviços de contêineres na costa leste da América do Sul, atraindo mais rotas de navegação, aumentando a competitividade do país e trazendo benefícios substanciais para operadoras, exportadores e importadores e para a economia local”, afirma Kjaedegaar.

Complexo portuário

Atualmente, há uma escassez de portos de contêineres de águas profundas na Costa Leste da América do Sul. Com os navios ficando cada vez maiores, a necessidade de utilizar hubs portuários aumentará inevitavelmente.

Segundo informações da empresa, o terminal de contêineres contará com profundidade de acesso de 18 metros na primeira fase e 20 metros na segunda fase, um diferencial único na América do Sul. Essa característica permite a atracação de grandes navios porta-contêineres de capacidade de 21.000 até 24.000 TEUs, posicionando o porto como um ponto-chave para a consolidação e distribuição de cargas na costa leste sul-americana.

Na fase inicial, o terminal com 1.370 metros de cais terá capacidade para movimentar 2,5 milhões de TEU’s a partir do ano 2030. Com as fases seguintes, o terminal atingirá uma capacidade total de 6 milhões de TEU’s, fortalecendo a posição do Brasil no mercado global.

Além disso, o complexo portuário estará conectado a uma futura malha ferroviária, promovendo integração entre Espírito Santo e Minas Gerais, e facilitando o acesso a grandes centros urbanos.

Fonte: ESBrasil

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