Brasil, México e Chile elevam tarifas sobre aço da China após ‘invasão’ do mercado

Um após o outro, os países latino-americanos seguem os passos dos Estados Unidos e da Europa ao impor tarifas sobre as importações chinesas — um ponto de atrito em uma relação que tem sido, de outra forma, acolhedora.

México, Chile e Brasil aumentaram — e em alguns casos mais que dobraram — as tarifas sobre produtos siderúrgicos da China nas últimas semanas. A Colômbia pode estar prestes a seguir o mesmo caminho.

As tarifas podem parecer fora de lugar, considerando como a superpotência asiática se enraizou na América Latina nos últimos anos. A China tornou-se o maior comprador de matérias-primas da região e um grande investidor.

Ao mesmo tempo, a América Latina deu à China outro mercado para vender seus produtos à medida que enfrenta tarifas rigorosas dos EUA e da Europa. O país asiático tem enviado quase 10 milhões de toneladas de aço por ano, avaliadas em US$ 8,5 bilhões, para a América Latina — um salto enorme em relação a meras 80.500 toneladas em 2000, segundo a associação regional de aço, Alacero.

Agora, essa relação é testada por uma guinada global em direção ao protecionismo e por uma inundação de importações chinesas que ameaça levar os produtores de aço latino-americanos à falência e colocar em risco 1,4 milhão de empregos.

Fonte: Bloomberg

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