Prezados Representados,
A ALACAT e a FIATA, entidades das quais somos os únicos representantes oficiais no Brasil, emitiram comunicados importantes sobre os impactos negativos, os riscos à economia e as dificuldades que a pandemia desencadeada pela Covid-19 causa ao comércio entre países.
Na sequência, encaminhei e-mail para Mr. Stéphane Graber, manifestando, em nome do SINDICOMIS/ACTC, que outros países do mundo também estão lidando com o mesmo problema: Covid-19.
Sugeri que seria importante que todos os membros oficiais da FIATA se reúnam para apresentar propostas, com o objetivo de lutar contra a Covid-19 e falar sobre as preocupações imediatas do setor de transporte rodoviário, cadeias de suprimentos, transportes ferroviário, doméstico, aéreo e marítimo internacional.
Enfatizei que o governo brasileiro apresentou propostas, por meio de suas agências, de extrema relevância para combater esses problemas entre os diversos setores de transporte nacional e internacional.
Finalizei afirmando que a nossa proposta é a realização de uma conferência emergencial, via videoconferência, com todos os membros, no sentido de aprovar um único documento. Portanto, poderíamos enviá-lo a todas as autoridades globais relacionadas a todos os setores, propondo nossas sugestões e ideias para mitigar o impacto na economia global e nos disponibilizando a ajudar.
Nós, do SINDICOMIS/ACTC, também estamos nessa direção – e indo além. Encontra-se em fase de finalização um comunicado oficial com propostas objetivas e factíveis sobre medidas corretivas ao comércio exterior brasileiro, que entendemos como absolutamente necessárias e urgentes. Este documento será protocolado, inclusive, junto à Presidência da República.
Dentre essas medidas, estarão:
a suspensão do pagamento de quaisquer impostos durante 12 meses;
o congelamento das tarifas de água, luz, combustíveis e dos preços dos gêneros alimentícios;
e a abertura de linhas de crédito especiais.
Os comunicados da ALACAT e da FIATA poderão ser lidos clicando aqui e aqui.
A ALACAT, por exemplo, destaca que as operações da indústria da cadeia logística têm se reduzido “a um nível sem precedentes e que os exportadores, importadores, transitários, companhias aéreas e de navegação, entre outros, passam por situação extremamente difícil”.
A FIATA, por sua vez, evidencia em seu comunicado a importância do transporte ferroviário neste momento: “Enquanto a ferrovia assume uma posição mais estatal, em muitas economias, o movimento transfronteiriço ferroviário continua com vários inibidores de capacidade. No entanto, a Comunidade Europeia sobre política ferroviária continua a ser uma das mais abertas – e espera-se que seja replicada em outros continentes e economias.”
Luiz Ramos
Presidente do SINDICOMIS, ACTC e CIMEC