Brasil aposta em novas rotas logísticas para Ásia com apoio do Chile e da China

A Empresa Portuária de Iquique (EPI) afirmou que a nova rota bioceânica entre Brasil e China será complementar a outras iniciativas, destacando, entre elas, o Corredor Rodoviário Bioceânico, que conectará o estado de Mato Grosso aos portos do norte do Chile. A estatal chilena ressaltou ainda que seu projeto responde às necessidades de uma nação com expressivo comércio marítimo, em busca de rotas logísticas alternativas.

Recentemente, Brasil e China assinaram um memorando de entendimento para estudar e planejar um sistema integrado de transportes. O objetivo é fortalecer o setor ferroviário brasileiro, facilitando o escoamento de cargas para o mercado asiático por meio de uma saída direta pelo porto de Chancay, no Peru.

A EPI destacou que, “ao longo da última década, o Brasil tem promovido uma série de iniciativas para sustentar um comércio robusto com a Ásia-Pacífico, especialmente com a China. Entre elas está o desenvolvimento do projeto do Corredor Rodoviário Bioceânico, que ligará a região produtiva de Mato Grosso aos portos do norte do Chile”.

“Apesar disso, um comércio marítimo que supera 2,2 bilhões de toneladas de carga obriga o Brasil a buscar rotas alternativas para exportação. O início dos estudos do projeto ferroviário anunciado entre China e Brasil complementa iniciativas como o Corredor Rodoviário Bioceânico, cuja operação, segundo autoridades dos dois países, está prevista para começar no último trimestre do próximo ano”, acrescentou a empresa.

A respeito disso, a EPI destacou que o Chile apresentou um plano de ação concreto, entregue há alguns meses pelo presidente Gabriel Boric ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

“Foram identificadas diversas ações em andamento, que, no caso de Iquique, incluem investimentos na criação de áreas de apoio logístico e em equipamentos para melhorar os serviços portuários oferecidos”, informou a estatal.

“A possível construção do projeto ferroviário entre o porto de Ilhéus, na Bahia, e o porto de Chancay, no Peru, reforça a visão estratégica do Brasil de ampliar suas opções logísticas. Essa nova rota complementa o Corredor Rodoviário Bioceânico, ao atender diferentes mercados-alvo”, concluiu a EPI.

(Portal Portuário)

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