A draga belga Galileu Galilei iniciou a dragagem para restabelecer a profundidade mínima de 14 metros em todo o canal de acesso ao Complexo Portuário da Babitonga.
A retirada de sedimentos do fundo marinho será realizada ao longo de todo o canal de acesso (17 km do canal interno e 5 km do canal externo), na Baía da Babitonga.
No entorno do Porto de São Francisco do Sul , a dragagem inclui a lagoa de manobra, o cais e os cais.
O valor da obra é de 6,3 milhões de dólares, financiados com recursos próprios da autoridade portuária, prevendo-se que a obra dure entre 30 e 40 dias.
O volume de sedimentos a ser removido, estimado em 1,6 milhão de metros cúbicos, será depositado em área offshore, determinada por órgãos ambientais, a 23 km do Porto de São Francisco do Sul.
A draga da empresa Jan de Nul do Brasil é uma das mais modernas do mundo, tem 166 metros de comprimento e capacidade de carga de 18 mil metros cúbicos, o equivalente a 1.800 caminhões com moegas.
É uma draga autotransportadora de sucção e arrasto, também conhecida como draga Hopper, que acomoda 32 tripulantes.
É a mesma equipe que realizou a ampliação da praia de Balneário Camboriú em 2021.
Para o presidente do Porto, Cleverton Vieira , a obra demonstra o constante investimento do Terminal na melhoria da infraestrutura, atendendo a uma importante demanda da comunidade portuária.
“A dragagem proporciona maior segurança na navegação, agilizando a entrada e saída de embarcações na Baía da Babitonga.”
Segundo Vieira, a obra de dragagem se soma a uma série de investimentos que a administração do Porto vem fazendo com recursos próprios.
“Só em 2024 já recuperamos o sistema de Tecnologia da Informação, com investimento de 25 milhões de reais, concluímos a revitalização do acesso ferroviário ao Terminal Graneleiro e adquirimos novos veículos para proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos colaboradores, além tendo adquirido novas defesas e melhorado o sistema de sinalização náutica do canal de acesso”, destacou Vieira.
(Portal Portuário)