Concessão à iniciativa privada deve gerar R$ 2,8 bilhões em investimentos no Porto de Itajaí

A concessão à iniciativa privada deve render investimentos de R$ 2,8 bilhões no Porto de Itajaí, um dos principais da região Sul do Brasil. Entre janeiro e junho deste ano, o terminal movimentou 3.096.164 toneladas de diversos produtos, números que podem aumentar consideravelmente após o processo de desestatização, apresentado nesta quarta-feira (25) pelo secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni.

O projeto prevê modernização do porto, com a substituição de equipamentos obsoletos e melhor aproveitamento do espaço. Pela proposta, deverá ser construído um novo terminal de contêineres com oito guindastes de contêineres. Para melhor o acesso aquaviário, um canal para navios de até 400 metros deverá ser implantado pela empresa concessionária. “Trata-se de um projeto vultuoso de investimentos” disse.

ARTICULAÇÃO – Na audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores de Itajaí, com a presença do prefeito da cidade, Volnei Morastoni. Na ocasião, Piloni apresentou detalhes sobre os estudos para o projeto de concessão, que vem sendo elaborados pela Empresa de Planejamento e Logistica (EPL) e pela Secretaria de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura.

De acordo com o secretário, o projeto está sendo elaborado de forma a agradar aos setores públicos e privados. “Temos conversado muito com o mercado. Nós temos um conjunto de consultorias qualificadas que nos dão todo suporte para que todos os dois lados sejam beneficiados”, afirmou.

BENEFÍCIOS – Durante a apresentação, Piloni disse que existe um temor de que a desestatização gere demissões e desemprego. “A pauta de concessões é o contrário do que se pensa, pois ela gera renda, emprego e riqueza”, ponderou. De acordo com o secretário, só nos primeiros 9 anos da concessão, quase 2 mil empregos deverão ser gerados entre diretos, indiretos e efeito renda.

Outro ponto importante destacado pelo secretário é que a desestatização traz benefícios para a população e também para a União. O empreendimento não é vendido, mas sim tem sua administração concedida a uma empresa privada, que poderá investir e melhorar a infraestrutura. “Esse ativo não deixa de ser público. Vamos apenas ceder o direito de exploração por um prazo estabelecido, com regras claras contratuais, preto no branco”, afirmou.

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