Japão lidera casos de burnout; Brasil vem em seguida

O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de burnout, ficando atrás apenas do Japão. O dado é da International Stress Management Association e é corroborado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), que aponta: cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pela síndrome.

No contexto da saúde pública global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece o burnout como uma doença ocupacional. Nos últimos anos, os casos têm aumentado consideravelmente, refletindo-se em um número crescente de afastamentos do trabalho por esgotamento profissional.

Colaboradores evitam falar sobre saúde mental com seus líderes

Segundo a pesquisa People at Work 2023, 43% dos trabalhadores afirmam não se sentir à vontade para falar sobre sua saúde mental com gestores ou colegas. O principal motivo é o medo de julgamentos e da falta de empatia no ambiente corporativo.

Para o psicólogo e professor da USP, Andréz Antúnez, o ambiente profissional pode ser desafiador: “Passamos oito horas ou mais convivendo com pessoas que têm histórias e pensamentos diferentes. Isso pode tornar as relações complicadas, gerando tristeza e ansiedade e, às vezes, as pessoas acabam explodindo”, explica.

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