À frente de projetos estratégicos do Ministério de Portos e Aeroportos, o secretário nacional de Aviação Civil, Juliano Noman, recebeu nesta quarta-feira (20), o convite do ministro Silvio Costa Filho para dar continuidade às políticas desenvolvidas pela pasta, voltadas ao desenvolvimento do setor aeroviário.
“Juliano Noman entende o papel da regulação e das parcerias público-privadas no Brasil e tem uma excelente compreensão da importância do setor da aviação para o país. Nós queremos, ao lado dele, ampliar o diálogo institucional com as companhias aéreas, nacionais e internacionais, e vamos intensificar a agenda de voos low cost. Além disso, vamos manter um amplo diálogo com a Infraero, para fortalecer a aviação regional, melhorando a infraestrutura aeroportuária no país”, destacou costa Filho. .
Noman foi nomeado titular da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), do Ministério de Portos e Aeroportos, em abril de 2023. Antes, ocupou o posto de diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) durante mais de dois anos.
Na ANAC, inclusive, Noman construiu uma forte marca: foi gerente de Acompanhamento de Mercado e assessor especial da Diretoria de Serviços Aéreos, depois ocupou o cargo de superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado e, por fim, assumiu como diretor-presidente da Agência.
“Eu me orgulho de ter sido o primeiro servidor da ANAC a ser diretor e presidente. Estou convicto que muitos outros trilharão esse mesmo caminho”, afirmou o secretário nacional de Aviação Civil.
Noman também foi secretário de Aeroportos e de Navegação Aérea Civil, na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR).
Especialista em regulação da aviação civil, ele é graduado em Ciências Econômicas (UnB), realizou curso de extensão em Gestão de Infraestrutura Aeroportuária no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestrado em Gestão de Navegação Aérea na École Nationale de L’Aviation Civile (ENAC).
MPOR
No Ministério de Portos e Aeroportos, Noman desenvolve um trabalho alinhado à uma das principais bandeiras do Governo Federal, de democratizar o transporte aéreo. Um desafio que já apresenta resultados: no primeiro semestre deste ano mais de 43,8 milhões de pessoas passaram pelos aeroportos brasileiros, uma alta de 15%, se comparado a 2022.
“Em um país de dimensões continentais, o acesso ao serviço aéreo é fundamental. Entre os desafios futuros, o nosso foco é trabalhar para o aumento de localidades atendidas, a redução de custos do setor, a atração de novas empresas aéreas e a construção de um ambiente político e regulatório que incentive a utilização de combustíveis e tecnologias sustentáveis na aviação”, afirmou o secretário nacional de Aviação Civil.
Outra meta do presidente Lula, de alavancar a aviação regional, é vista como prioridade do ministro Costa Filho e do secretário Noman. A previsão é de que 100 aeroportos regionais sejam revitalizados ou construídos até 2026. Pensando nisso, já no primeiro semestre, o MPOR autorizou mais de R$100 milhões em repasses para a revitalização de terminais públicos. Mais da metade do valor foi destinada às obras de aeroportos da aviação regional, como Linhares (ES), Guarujá (SP), Cáceres (MT), Serra Talhada (PE) e Conselheiro Lafaiete (MG).
Voa Brasil
Programa estratégico para permitir que mais brasileiros usem o transporte aéreo, o “Voa Brasil”, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Aviação Civil, será lançado em breve. O programa prevê a oferta de bilhetes aéreos a R$200, por trecho, para um público inicial formado por aposentados e pensionistas do INSS. Tudo isso sem nenhum tipo de subsídio por parte do governo, utilizando somente assentos ociosos nos voos domésticos.